Por Elizabete, Felipe, Heryka e Marlon.
"Eh, vida boa Quanto tempo faz Que felicidade! E que vontade de tocar viola de verdade e de fazer canções como as que fez meu pai..."
Espelho - João Nogueira.
“Alguém por acaso lembra da Dias da Cruz nos finais do anos 50 e inicio dos 60? Dos grupos de rapazes e moças dançando rock na galeria do Imperator e em frente ao Rei da Voz? Do milk de chocolate nas lojas Americanas? Dos discos comprados na Mesbla? Do movimento de estudantes no após-aula? Das meninas do Sagrado Coração de Maria sempre com caras muito serias e olhar empinado para frente? Da galera dos estudantes de ETN, ETQ e ETIQT sempre a disputar pelas meninas mais bonitas? “ pergunta animado o hoje morador de Irajá num blog da zona norte hospedado pelo fotolog do portal Terra.
Aracy de Almeida |
Mas nem só de cinema viveu o Imperator. Com o advento dos cinemas multiplex, os grandes complexos com várias salas de exibição, os cinemas de rua enfrentaram uma forte crise e um grande esvaziamento de público. Assim como vários outros, o Imperator não resistiu e encerrou suas atividades em 1986. Entretanto, o Imperator ressurgiu como casa de shows, sob o comando de Kleber Leite. A Casa tornou-se uma das mais modernas da cidade, fazendo concorrência ao Canecão. Moradores da zona sul iam ao Méier para assistir aos artistas.
João Nogueira |
Anos depois houve uma nova decadência. A casa mudou de proprietário e passou a adotar bailes funk e até leilão de cavalos como "atrações". As igrejas tentaram adotar o local, mas a Associação de Moradores não permitiu.
Considerado pelo seus fundadores como um bebê que nasceu grande, o Bloco Boêmios do Méier tem pouco mais de um ano e já espera juntar mais de 1200 componentes nos desfiles oficiais que acontecerão no sábado e terça-feira de carnaval.
Enquanto os festejos de Momo não chegam no entanto, a galera esquenta os tamborins durante os ensaios técnicos, que acontecem nsempre no início de fevereiro, o ensaio acontece na rua Dias da Cruz, em frente ao Imperator e seus organizadores garantem, que não precisa ser Boêmio para aderir ao bloco, basta ter espírito carnavalesco e samba no pé.
Com o enredo Bar Doce Bar, o Boêmios do Méier nasceu da idéia de vários amigos, amantes da boemia e adoradores do bairro e que achavam que o Méier precisava de uma animação diferente que reunisse todos os seus moradores.
As cores escolhidas para o bloco são o amarelo que para eles representa a beleza do dia e o sol do carioca e o preto que simboliza e a noite e os prazeres da boêmia.
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