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Desde os idos de 1920, uma teoria profundamente disseminada para os amantes da combinação raquete e bola de areia - o frescobol - é que, quanto mais força implicada num "saque" para o amigo, maior ela será no rebote. E assim sucessivamente. Outra regra é o tempo de permanência da bola no ar, que gera um embate incrível pra quem vê de fora. Lembrando disto, é mais ou menos dessa forma que o grupo de amigos do clássico esporte da beira de praia descreve o fortalecimento da amizade com o passar dos anos. Os saques e as amizades se fortalecem com o atravessar do tempo e o esporte, aos poucos, se torna centenário.
Os amigos Paulo, Maria José, Ana Cristina e Lúcio Natalino são considerados os progenitores de toda uma prática regulamentada nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiroesporte, praticado na beira do mar no início - hoje, já revestido de uma lei municipal que proíbe sua prática perto dos banhistas - arrebanhou adeptos e simpatizantes da brincadeira. Quem ia entrando no grupo, ia se "achegando", se "enturmando", se "conhecendo". Vieram filhos, netos, bisnetos e o frescobol continuou reunindo as mesmas pessoas ao longo das décadas. Da Praia do Diabo à Copacabana, eles são reconhecidos de longe.
Hoje, com cerca de 50 praticantes - ou amigos, abusando mesmo da boa expressão que os une - o frescobol de amigos antigos vai sobrevivendo graças à prática quase que diária nas praias do Rio e sua organização ferrenha, montada pelo amigo Paulo. Ele e Maria José, nossos entrevistados desta edição do Patota Carioca, explicam como o esporte levou um catarinense e um carioca se tornarem bons amigos, viverem bons momentos e continuarem juntos para cutir a vida. E olha que essa história começou lá atrás, bem lá atrás.
Veja o video desse encontro!
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